Meda da coletiva de imprensa

(Foto: Deja Chagas)

Jornalistas de diversas nacionalidades estiveram no último dia 13, às 9h, no auditório do PAF I na UFBA, em Ondina, para a Coletiva de Imprensa do Fórum Social Mundial. O objetivo da Coletiva, que aconteceu poucas horas antes da marcha de abertura do evento, foi passar informações sobre as atividades que estão previstas no Fórum e tirar dúvidas da imprensa acerca da cobertura das diversas manifestações que ocorrerão nos cinco dias do evento que segue até o dia 17 de março.

Estiveram presentes à Coletiva, comunicadores, jornalistas, midiativistas locais, nacionais e internacionais. Compuseram a mesa da coletiva, Mauri Cruz, da Abong e Conselho Internacional -FSM, Rita Freire (Ciranda/Conselho Internacional do FSM,  Milene Nascimento, do Instituto Àwré e a representante da UNE, Mariana Dias. Com o recurso de tradução simultânea, a Coletiva foi socializada para jornalistas e seus respectivos veículos de comunicação em todo o mundo.

A representante do Conselho Internacional do FSM, Rita Freire, iniciou a atividade com uma denúncia que trata da proibição por parte da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) de que uma das suas jornalistas faça a cobertura das atividades do Fórum. Diante do ocorrido  a representante informou que o FSM é aberto a todo o meio de comunicação que pretenda fazer uma cobertura crítica e independente. “Contamos muito com o apoio dos jornalistas para essa cobertura. A sociedade Civil não tem tido voz”, afirmou.

“Pai Ogum dê uma abertura maravilhosa a esse fórum e que possamos viver verdadeiramente o nosso axé”. Assim Milena Nascimento, do Àwré, deu as boas-vindas aos presentes na coletiva e reafirmou a importância da pauta da comunidade negra, especialmente no que se refere às mulheres no FSM. Milena sinalizou que as urgências da população negra estarão presentes no Fórum através de diversas atividades.

Mariana Dias, da UNE, comemorou o fato de o FSM está sendo realizado na Bahia e relembrou a importância do significado do tema desse ano: “Resistir é criar, Resistir é transformar” que se insere de forma especial no contexto político atual. ” Essa é uma vitoriosa unidade entre diversos setores sociais para gerar essa rede de solidariedade e barrar os retrocessos”, sinalizou.

Mauri Cruz falou um pouco sobre o Fórum e a sua trajetória e sobre o desafio que é realizar um evento autogestionado dessa magnitude.  Explicou também que o Fórum não tem um coordenador, um presidente e que essa é sua proposta, de ser horizontal e construído coletivamente. “O fato de o Fórum ser autogestionado o coloca em um lugar de permanente construção. As atividades que compõem o Fórum são construídas e geridas pelas organizações que trazem suas pautas para o evento”, informou.

Rita Freire citou ainda a novidade dessa edição que será a integração da Assembleia Mundial das Mulheres ao Fórum tendo em vista que antes a assembleia era realizada antes da abertura. A assembleia desse ano é realizada a partir de dez pontos inegociáveis sobre os direitos das mulheres. Citou ainda o equívoco com jornalistas que noticiaram informações inverídicas sobre o fórum e que os profissionais já haviam se desculpado.

Representantes de comitivas de regiões como Saara Ocidental, Marrocos, Costa do Marfim, Burkina Farso, entre outros, se pronunciaram na comitiva e tiraram dúvidas sobre o evento e também sobre segurança. De acordo com Rita Freire, cerca de 25 mil pessoas já estavam inscritas no Fórum antes mesmo de começar e encerrou a coletiva convidando a todos para Marcha de Abertura do F´rum Social Mundial no Campo Grande.

Daiane Santiago

Jornalista Voluntária da Comunicação Compartilhada do FSM2018

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