الخريطة غير متوفرة

Titre Mulheres da Moradia na construção do Direito à Cidade

Thème - Territoire

Slogan Pas le droit de moins

Descrição / Relato

A UMM SP iniciou sua articulação em 1987 e consolidou-se a partir do processo de coletas de assinaturas para o primeiro Projeto de Lei de Iniciativa Popular que criou o Sistema, o Fundo e o Conselho Nacional por Moradia Popular no Brasil (Lei 11.124/05). Com esta tarefa, os movimentos de moradia do Estado do Paraná, São Paulo e Minas Gerais iniciam com objetivo de articular e mobilizar os movimentos de moradia, lutar pelo direito à moradia, por reforma urbana e autogestão e assim resgatar a esperança do povo rumo a uma sociedade sem exclusão social. Sua atuação se dá nas áreas de favelas, cortiços, sem-teto, mutirões ocupações e loteamentos.

Passados 26 anos, a atuação do movimento com essas propostas estão localizadas em 22 Estados brasileiros. Sua forma de organização tem uma forte influência da metodologia das Comunidades Eclesiais de Base, de onde se originam grandes partes de suas lideranças. Trabalha-se com grupos de base nas regiões metropolitanas e se articulam regionalmente nos principais pólos dos estados. Os estados são representados na instância nacional.

Sempre defendendo a proposta autogestionária, o direito à moradia e à cidade e a participação popular nas políticas públicas e radicalmente contra os despejos, a UNMP organiza-se em torno desses princípios comuns que se traduzem em reivindicações, lutas concretas e propostas dirigidas ao poder público nas três esferas de governo. Nesse sentido, tem enfrentado as diferentes gestões, ao longo desse tempo, buscando a negociação e a ação propositiva, sem deixar de lado as ferramentas de luta e pressão do movimento popular e o bem estar coletivo de todas as pessoas, em condições de igualdade, equidade e

justiça, assim como o pleno respeito a produção social do habitat. Todas as pessoas têm direito de encontrar nas cidades as condições necessárias para a sua realização política, econômica, cultural, social e ecológica, assumindo o dever de solidariedade e justiça.

Nós, MULHERES, temos o direito de participar, através de formas diretas e representativas, da elaboração, definição, implementação, avaliação e controle das políticas públicas e do orçamento municipal das cidades, para fortalecer a democracia, a transparência, eficácia e autonomia das administrações públicas locais e das organizações populares.

As desigualdades de Gênero se intensificam a cada dia onde a importância e o papel da mulher como sujeita de transformação dentro da sociedade e nos diversos canais de participação tem sido historicamente negado. O tratamento desigual dispensado às MULHERES desconsidera a contribuição diária empenhada no dia a dia das suas organizações e na sociedade, onde trazemos como exemplo o grande número de MULHERES presentes nas várias ações de enfrentamento, na liderança de comunidades, nas ocupações, nas mobilizações, nos mutirões, onde atuam ativamente, mas na maioria das vezes são invisibilidades e condicionadas ao espaço privado.

O tema da oficina será “Desafios e Estratégias das Mulheres para a Superação da Desigualdade e da Exclusão no Campo e nas Cidades”, através do princípio do direito à moradia e da autogestão na produção habitacional. Será feito o aprofundamento da discussão sobre os desafios e as formas de luta das mulheres na organização das lutas populares por políticas públicas de habitação, contra a desigualdade e a falta de moradia digna no campo e nas cidades, reforçando que o direito à moradia é a porta de entrada para todos os outros direitos.

Data/hora
Date(s) - 16/03/2018
16:00 - 19:45 .


Contato

Deixe uma mensagem e etornaremos o mais rápido possível. You can send us an email and we'll get back to you, asap./puede enviarnos un correo electrónico y nos comunicaremos con usted lo antes posible./vous pouvez nous envoyer un email et nous reviendrons vers vous, dès que possible.

Sending

Log in with your credentials

or    

Forgot your details?

Create Account