Título Fortalecendo a convergência das lutas eco-socialistas no mundo
Tema - Território
Lema #avidanaoemercadoria, #mudeosistemanaooclima, A vida não é mercadoria, Mude o Sistema Mude o Sistema
Descrição / Relato
EN : Strengthening the convergence of ecosocialist struggles in the world
It is impossible to envisage a political struggle in the 21st century that is disconnected from the climatic imperative, which resumes the general interest by threatening the very conditions of human life on Earth. Climate movements are increasingly integrating the dimension of social justice and internationalism, inseparable from a popular, radical and democratic ecology. At the same time, social movements and trade unions, particularly through the ITUC campaign in the year of the Paris – Cop21 Summit and platforms dedicated to the creation of “climate jobs” are increasingly sensitive to the question environmental.
Ecosocialism combines this dual social and environmental imperative in a systemic project that takes into account the importance of ecological transformations in all areas of human life. Defending an ecosocialist project today goes beyond a simple policy of environmental preservation but aims to redefine in a deep, sustainable and responsible way the entire system of production and consumption, sharing of wealth, social and political participation, and access to information.
Ecosocialism is now being broadcast and promoted internationally. Each region of the world has its specific ecological challenges and historical peculiarities in the construction of its social and political movements, but the causes and aggravating factors are everywhere the same: the predatory model of capitalism and imperialism. Taking advantage of the unprecedented possibility of bringing together, within the framework of the WSF, important global figures of ecosocialism, this area of convergence aims to bring together experiences and practices in order to forge links of action between social movements and deepen their programmatic reflections and concrete actions.
PT : Fortalecendo a convergência das lutas eco-socialistas no mundo
Não há como conceber lutas politicas no século XXI desconectada da exigência de trazer soluções para questão climática que redefine o interesse geral ameaçando as próprias condições de vida humana na Terra. Os movimentos climáticos integram sempre mais as dimensões de justiça social, de internacionalismo, inseparável de uma ecologia popular, radical e democrática. Paralelamente, os movimentos sociais e sindicatos aproximam-se sempre mais da questão ambiental, como foi o caso durante a campanha da confederação sindical internacional para COP 21 em Paris ou as plataformas dedicadas à criação de “empregos climáticos”.
O ecosocialismo reúne um duplo imperativo social e ambiental dentro de um projeto sistêmico que leva em consideração a importância da transformação ecológica em todos os espaços da vida humana. Defender um projeto ecosocialista hoje vai muito além de uma politica de preservação do meio ambiente, mas visa redefinir de maneira profunda, sustentável e responsável o sistema de produção e de consumação, de partilha da riqueza, de participação social e politica ou ainda de acesso à informação.
O ecosocialismo é hoje divulgado a escala internacional. Cada região do mundo tem seus desafios ecológicos específicos e sua peculiaridade histórica na construção de seus movimentos sociais e políticos, mas as causas e os fatores de destruição são sempre os mesmos: o modelo predador do capitalismo e do imperialismo. Aproveitando a inédita possibilidade de reunir no âmbito do FSM importantes figuras mundiais do ecosocialismo, esse espaço de convergência visa reunir diversas experiências e praticas com intuito de tecer laços entre os vários movimentos e aprimorar suas reflexões programáticas e ações concretas.
FR : Renforcer la convergence des luttes écosocialistes dans le monde
Il est impossible d’envisager une lutte politique au 21e siècle déconnectée de l’impératif climatique, qui refonde l’intérêt général en menaçant les conditions même de vie humaine sur Terre. Les mouvements climatiques intègrent de plus en plus la dimension de justice sociale et d’internationalisme, indissociables d’une écologie populaire, radicale et démocratique. Parallèlement, les mouvements sociaux et les syndicats, notamment par le biais de la campagne de la CSI l’année du Sommet de Paris – Cop21 et des plateformes dédiées à la création d'”emplois climat” sont de plus en plus sensibles à la question environnementale.
L’écosocialisme conjugue ce double impératif social et environnemental dans un projet systémique qui prend en compte l’importance des transformations écologiques dans tous les espaces de la vie humaine. Défendre un projet écosocialiste aujourd’hui va au-delà d’une simple politique de préservation de l’environnement mais vise à redéfinir de manière profonde, durable et responsable l’ensemble du système de production et de consommation, de partage des richesses, de participation sociale et politique, et d’accès à l’information.
L’écosocialisme est aujourd’hui diffusé et porté à l’échelle internationale. Chaque région du monde a ses défis écologiques spécifiques et ses particularités historiques dans la construction de ses mouvements sociaux et politiques, mais les causes et les facteurs d’aggravation sont partout les mêmes : le modèle prédateur du capitalisme et de l’impérialisme. En profitant de la possibilité inédite de réunir, dans le cadre du FSM, d’importantes figures mondiales de l’écosocialisme, cet espace de convergence vise à rassembler expériences et pratiques dans le but de tisser des liens d’action entre les mouvements sociaux et approfondir leurs réflexions programmatiques et actions concrètes.
Data/hora
Date(s) - 15/03/2018
10:00 - 12:00
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