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Título Vidas em luta - Aumento da criminalização e violência contra defensoras e defensores de direito humanos no Brasil pós-golpe

Tema - Território

Lema A vida não é mercadoria, Relatos

Descrição / Relato

Cobertura

Comitê reforça sua preocupação com o aumento da violência contra defensoras/es de direitos humanos no Fórum Social Mundial 2018

Reunião das defensoras de direitos humanos no FSM 2018Em um momento em que o Brasil discute a violência contra defensoras e defensores de direitos humanos, debates impulsionados pela brutal execução da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Andersom Gomes, no estado do Rio Janeiro, o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos humanos (CBDDH) reforça sua constante preocupação com o aumento dessa criminalização e da violência contra pessoas que lutam por direitos no país.

Na tarde do dia 14 de março, data das duas execuções, o Comitê realizou uma oficina, no Fórum Social Mundial 2018, realizado em Salvador de 12 a 17 de março, para falar sobre o aumento dessa violência, criminalização e da brutalidade de vários casos registrados no país pelas mais de 35 organizações que compõem o Comitê.

Essa violência, na avaliação dos participantes da atividade, presente nas zonas rurais e urbanas, mostra, a cada caso, a ousadia de mandantes e executores que praticam essas violências com a certeza da impunidade registrada em inúmeros assassinatos cometidos no Brasil nos últimos anos.

Saiba como na cobertura do Comitê:

Comitê reforça sua preocupação com o aumento da violência contra defensoras/es de direitos humanos no Fórum Social Mundial 2018

Resultados

Resistir contra a violência e criminalização contra defensoras/es de Direitos Humanos

Com ações denunciando quem são os responsáveis por essa violência

Que seguem em andamento de acordo com a proposta de trabalho do Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos

Descrição

O Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos (CBDDH) é uma articulação nacional composta por mais de 35 organizações e movimentos da sociedade civil que desde 2004 acompanha o debate e atua na proteção a defensoras e defensores de direitos humanos em situações de risco, ameaça, ataque e/ou criminalização em decorrência de sua atuação política no Brasil.
Após 31 de agosto de 2016, data da quebra do processo democrático no país, que resultou no impeachment da presidenta eleita, Dilma Rousseff, o Comitê Brasileiro constatou o aumento significativo de violências e criminalizações contra defensoras e defensores de direitos humanos no Brasil.
Em 2016, foram registrados 66 casos de assassinatos de defensoras e defensores e, em 2017, dados preliminares da Comissão Pastoral da Terra (CPT), apontam que esse número foi de 65 em contextos de conflito no campo.
A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) vem contabilizando os tristes números de assassinatos de travestis e transexuais no Brasil. O mapa da violência aponta que em 2017 foram 179 assassinatos, sendo 169 contra travestis e 10 contra homens transexuais.
Outra constatação preocupante é a participação direta de agentes do Estado em ações violentas, massacres e chacinas, como no caso da Chacina de Pau D´Arco/PA que vitimou dez pessoas. Além disso, violências brutais foram identificadas, como o massacre de Colniza/MT, o ataque ao Povo Gamela/MA e a chacina de Iuna no município de Lençóis, Bahia, que vitimou seis quilombolas. Estes fatos levaram o Comitê a denunciar o Brasil em organismos internacionais como ONU e OEA.
Afora os casos de violência e assassinatos, chama atenção a articulação de normas que retrocedem na garantia dos direitos do povo brasileiro. O presidente da república não eleito, Michel Temer, foi responsável por quatro delas ao sancionar normas que repassam à Justiça Militar a competência para o julgamento de crimes contra cidadãos, que permite o uso das forças armadas em manifestações, que altera os critérios para constatação do trabalho escravo contemporâneo, e que reformam a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Recentemente, causou espanto a desarrazoada e desastrosa determinação da intervenção militar no estado do Rio de Janeiro. Mais um exemplo do processo de fragilização da nossa democracia, que resultará em ações violentas em comunidades já expostas à diversas violações de direitos.
Diante deste grave cenário, o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos (CBDDH) propõe a presente atividade, com o fim de suscitar reflexões sobre esta realidade e fortalecer a atuação das defensoras e defensores em nosso país.

Data/hora
Date(s) - 14/03/2018
14:00 - 18:00 .


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