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Descrição / Relato
Desde 2012, o Campo de Públicas vem atuando na defesa da formação técnica e política nos cursos de Administração Pública, Gestão Pública, Gestão de Políticas Públicas, Políticas Públicas, Gestão Social e congêneres. Realizou 15 (quinze) Fóruns de Professores e Coordenadores do Campo de Públicas entre 2007 e 2014. Em maio de 2015, se institucionaliza a criação da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP). Anteriormente, foi criada em 2007, a Federação Nacional dos Estudantes do Campo de Públicas (FENEAP). Em 2013, surge a Sociedade Brasileira de Administração Pública (SBAP), mais atuante no campo dos cursos de pós-graduação, e em 2016, a Pró-Pública Brasil, organização de egressos e outros profissionais do Campo de Públicas. Surgiram muitos eventos, periódicos específicos, grupos de pesquisa e outras formas de intervenção acadêmica e política com diferentes instituições representativas e alguns começam a criar distinções institucionais.
Muitas foram as conquistas do Campo de Públicas, para além da institucionalização, culminando com a criação e implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais de Administração Pública que passa a atender os mais de 250 cursos de graduação presenciais existentes, além de cursos a distância. A formação no campo congrega uma diversidade de posicionamentos políticos-ideológicos com base no ethos republicano e democrático. Frente aos retrocessos que passamos atualmente na Administração Pública envolvendo o desmonte de sistemas de proteção social, a precarização do ensino superior, os sucessivos cortes orçamentários para a ciência e tecnologia, a extinção de políticas públicas, as reformas conservadoras que aniquilam direitos de cidadania historicamente conquistados, é preciso aprofundarmos o debate e criarmos estratégias de resistência para o Campo de Públicas. Quais os posicionamentos que as entidades representativas do Campo de Públicas devem ter frente a tais retrocessos? Qual o futuro dos nossos cursos superiores e dos processos formativos? Qual o futuro da profissionalização da gestão pública pautada no republicanismo e democracia? Como estabelecer diálogos como forma de resistência num contexto conservador e retrógrado da democracia? Quais estratégias de enfrentamento aos retrocessos na Administração Pública que podemos criar? Estas são algumas das questões que pretendemos discutir nessa roda de conversa de interesse para gestores públicos, estudantes, professores e pesquisadores do campo.
MODERADORES: Edgilson Tavares de Araújo (Diretor de Extensão da ANEPC), Suylan Midlej (Secretaria Executiva da ANEPCP – a confirmar)
Data/hora
Date(s) - 14/03/2018
10:00 - 12:00
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Localização
UFBA
