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Cacique Ramon, da tribo Tupinambá – Ilhéus, sul da Bahia.
Fotos: Peter Steiniger

Publicado no jornal e site alemão por Peter Steiniger

https://www.jungewelt.de/blogs/bahia/329735

Uma viagem de cidade para cidade no Brasil pode ser o equivalente a atravessar um continente. Vieram de todos os lugares para a capital da Bahia. Sozinhos e em grupos, de ônibus, avião ou partilhando carros. Não foram poucos os que se deslocaram mais de mil quilómetros para poderem estar presentes no Festival da Resistência Global .

Terça-feira é feriado para todos. O Fórum Social Mundial é inaugurado com uma grande manifestação pela cidade. Alguns milhares já se reúnem à hora anunciada, às três da tarde, no Largo do Campo Grande com seus parques. Ouve-se um grupo de bateria e na esquina seguinte há capoeira para ver.

Muitos trazem ao pescoço o seu cartão de participante no “Fórum Social Mundial”. Um jovem fala comigo com um sotaque do sul da Alemanha, que não consigo identificar. Ele vive com a sua namorada brasileira no lindo Recife. Leu na Internet o que reporta o junge Welt sobre o Brasil. Thumbs up. Ativistas dos direitos das mulheres decoram-se com fitas roxas, podem ver-se muitas bandeiras com martelo e foice do partido comunista PCdoB. Dos altifalantes no carro ouve-se: Vai ter luta, Fora Temer! Muitas pessoas irão chegando à medida que a marcha se inicia duas horas mais tarde.

No meio do ruidoso trem com danças e canções há vários repartidores. Entre outros, recebo um jornal marxista-leninista mais um abraço, convites para vários eventos no FSM, um folheto A6 que anuncia a apresentação de Lula no Estádio Pituaçu dia 15 de março, e outro para um evento do Partido Liberdade e Socialismo (PSoL) com os candidatos presidenciais Guilherme Boulos e Sónia Guajajara.

Um velho trabalhador de baixa estatura com rugas vincadas no seu rosto negro distribui folhetos com apelos da Federação dos Sindicatos CUT. Não quer falar muito. Mas ele sabe porque está aqui: “Porque sou contra esse Temer.” Só um pouco mais falador é um dos polícias militares que rondam por aqui e por ali, em redor do trem , segurando com firmeza os seus cassetetes. Sim, por aqui é tudo bem pacífico. Sem vandalismo, como acontece às vezes nesta cidade, enfatiza. Sim, esta marcha decorre feliz e calorosa. De onde vem você? E você? As fotos mostram três dos ativistas com quem falei ontem.

Texto: Peter Steiniger

Tradução: Elisa Bogalheiro

Rozeni de Ozneira – Rio de Janeiro
Foto: Peter Steiniger

 

Taís Aguiar Zeller, ativista no Coletivo Taoca. Uma brasileira residente em Zurique
Foto: Peter Steiniger

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