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Foto: Deja Chagas

Na manhã do último dia de fevereiro (28), e há 12 dias do início do Fórum Social Mundial 2018, em Salvador, foi realizado um importante espaço de diálogo, problematizações e discussão acerca da mídia. A Plenária de Comunicação Compartilhada rumo ao FSM 2018, reuniu na Biblioteca da Universitária de Saúde, mais de 70 ativistas, profissionais de comunicação e representantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e do Instituto de Radiodifusão da Bahia (Irdeb) .

Em debate, a difícil situação da comunicação em meio a uma conjuntura social que camufla com entretenimento e invisibiliza pautas que dizem respeito às lutas e movimentos de transformação, além do acesso na produção e veiculação de conteúdo crítico, e as respostas da mídia colaborativa em oposição às empresas e corporações de comunicação.

Flávio Gonçalves, diretor-geral do Irdeb, abriu a rodada de conversa e informou a  parceria da TV Educativa da Bahia (TVE) e da rádio Educadora na cobertura do Fórum e deu espaço para a comunicação compartilhada entre a emissora e as mídias alternativas, além de disponibilizar seus conteúdos para outros meios.

“E para que a gente possa fazer esta cobertura, eu quero deixar o convite para vocês, que também irão produzir conteúdos para TV e rádio. Que possamos pensar, exibir e veicular conteúdos produzidos por vocês. E quem quiser e puder retransmitir também conteúdos da TVE e da “Educadora”, estamos abertos para que outras emissoras não só da Bahia, do Brasil, mas do mundo, possa veicular estes conteúdos”, informa Flávio.

Mariluce Moura, coordenadora de comunicação da UFBA, destacou a propagação de conteúdo compartilhado. “A UFBA está se organizando para cobrir mesas, debates, oficinas, tanto em produção de textos, imagens, quanto em relação a transmissões ao vivo, que ficarão totalmente à disposição para serem reproduzidos por qualquer meio para aumentar este poder de difusão”, conclui ela.

Com um tom mais político, Carlos Tibúrcio, integrante do Grupo Facilitador do FSM 2018, fala que o Fórum Social Mundial, poderá incidir na vida política do Brasil e do mundo e aponta o papel da “grande mídia” em dar invisibilidade ao FSM. “O Fórum poderá surpreender politicamente, ele ocorre numa conjuntura mundial em que há uma ofensiva conservadora do capital, e no Brasil, a situação está muito adversa politicamente. Enquanto a mídia hegemônica transformará o FSM em algo que não está acontecendo”, finaliza ele.

Provocações sobre as narrativas que o Fórum pretende construir, pensando na renovação de formatos no comunicar, contemplando o protagonismo e lugar de fala da diversidade que o FSM converge, foram levantados no encontro.

“O FSM é também um espaço para discutir um modelo de comunicação, as propostas de mudança destes modelos de comunicação para possamos contemplar o máximo de narrativas dentro da sociedade que teremos reunidos durante o fórum”, aponta Alex Hercog, da Intervozes.

“A gente precisa mostrar como está o país, e o FSM é o espaço para dialogar com as instâncias que ainda não entenderam o que está acontecendo. A gente tem uma missão, enquanto FSM, como plenária de comunicação, que é pensar de que forma vamos estar dentro desse evento tratando destas questões. Pensando coletivamente essas formas de atuação, e uma estratégia de comunicação diferente”, provocou Dina Lopes, TV Kirimurê.

Denis Soares, blogueiro do site Trampo.Blog, aponta os obstáculos para as mídias “menores” em construir uma comunicação horizontal e compartilhada.  “Acho um desafio criar um FSM horizontal sem ver como a gente vai exercitar ‘o que tem põe, e o que não tem tira’. Ou seja, as grandes organizações vão disponibilizar um espaço, para quem não tem? Para aquelas organizações, redes, que não tem possibilidade de dar visibilidade às suas lutas?”, indaga Denis.

Florence Poznanski, do comitê mineiro do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), alfinetou a mídia privada e falou da importância da produção de conteúdo das mídias livres.

“Não há nada que se esperar da mídia de massa, que só vai vir para o Fórum para minimizar este processo. Mas a importância que o Fórum tem, que é justamente a possibilidade de se criar essas ferramentas que já existem, potencializar e reunir comunicadores para trocar ideias, e trazer através da produção de conteúdo independente as nossas lutas”, ressalta Florence.

Durante o encontro, foram divulgadas atividades autogestionadas, mobilizadas pelos movimentos de mulheres, negrxs, estudantxs, LGBTQIs, sindicatos, e demais frentes representadas na plenária.

Texto: Ana Paula de la OrdenEliane Rubim

Comunicação Compartilhada do FSM 2018

E-mail: comunica@fsm2018.org

Confira o vídeo no canal TVT, no Youtube:

 

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