
Coletivo Pernambucano Pró-Fórum Social Mundial
As mobilizações para a organização dos Coletivos Estaduais pró-Fórum Social Mundial 2018 (FSM 2018) já estão sendo realizadas nos quatro cantos do Brasil. Em Pernambuco, dezenas de organizações e movimentos sociais participaram da Plenária de Formação do Coletivo de Pernambuco, no último dia 21 de novembro, na sede da Equipe Técnica de Assessoria, Pesquisa e Ação Social (Etapas), em Recife. A criação dos Comitês Facilitadores Estaduais foi um encaminhamento da Reunião do Conselho Internacional do Fórum, que ocorreu durante o Seminário Internacional, nos dias 15 e 16 de outubro, em Salvador.
A representante do Grupo Facilitador Brasileiro, Débora Rodrigues, participou da plenária e falou sobre o processo da construção coletiva do FSM 2018 e o objetivo dos Coletivos Estaduais. “O objetivo principal de cada Coletivo Estadual é promover a articulação entre as organizações e os movimentos sociais de seus estados com o Grupo Facilitador Brasileiro do FSM 2018, construindo assim a mobilização, a comunicação e as delegações que participarão no evento, em 2018”, destacou Débora.
A Plenária reuniu cerca de 30 organizações de diversos movimentos, coletivos e redes da região Metropolitana de Recife e interior de Pernambuco. Raimundo Cajá, da Equip, destacou a importância da organização da delegação. “Esta primeira plenária foi para organizar a delegação que estará presente no Fórum Social Mundial de 2018. Vamos construir o Fórum das resistências, o maior Fórum de todos os tempos”, ressaltou Cajá.
Os participantes da reunião escolheram nove organizações sociais para compor a coordenação do Coletivo: Movimento de Bairros, Vilas e Favelas, Grupo Adolecer, Grupo Convergência Negra, Coletivo de Economia Solidária de Pernambuco, Campanha Nacional da Educação, Movimento dos Povos Tradicionais das Cidades, Mirim Brasil, Gabinete Assessoria Jurídica Organizações Populares (Gajop) e a Escola Formação Quilombo Palmares (Equip).
O próximo passo do Comitê Estadual de Pernambuco é a definição de como a delegação poderá captar recursos para levar o maior número de pessoas e organizações sociais para participar do FSM 2018. “Temos o encaminhamento de priorizar a participação das populações mais afastadas da região metropolitana com maior dificuldade de articulação: a população indígena, Ribeirinha, quilombola e dos terreiros que estão mais afastadas”, pontuou, Felipe Antônio Araújo, do Mirim Brasil.